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quinta-feira, 26 de março de 2009

CUFA FAZENDO DO NOSSO JEITO

HAITI PAÍS DE CONTRASTES



Alegria, esperança, cores vivas, vegetação tropical e musicalidade. Não! Não é do Brasil que estou falando. Haiti. Terra de belezas e contrastes, localizado no Caribe, banhado ao norte pelo Oceano Atlântico e ao sul pelo Mar do Caribe. Um país de colonização francesa, mas com grande influência africana. Foi o primeiro território americano a ser descoberto por Cristóvão Colombo e também a primeira colônia de maioria negra a conquistar a libertação dos escravos, em 1794, e a independência, em 1804 influenciados pela Revolução Francesa.
Mesmo com os pequenos avanços alcançados nos últimos anos o Haiti continua sendo o país mais pobre da América Central, a sua renda per capita é 1/3 da renda da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. Em 2008 a sua taxa de alfabetização era de 51,2%; a taxa de mortalidade era de 10,15 mortes para cada mil habitantes; e cerca de 80% de sua população vivia abaixo do nível da pobreza. Afro-americanos e eurafricanos compõem 96% da população do país, que hoje é de quase 9 milhões de habitantes.

As semelhanças entre Brasil e Haiti não são poucas, vão desde afinidades históricas, culturais, raciais, religiosas a políticas, mas o Brasil durante muito tempo manteve uma relação distante com o Haiti, realidade que mudou e muito em 2004 quando o governo do Brasil enviou tropas do exército ao país para promover a paz e ajudar o povo haitiano.
Em 2009 foi a vez da CUFA (Central Única das Favelas) chegar ao Haiti. Celso Athayde e o rapper MV Bill, embarcaram para o Haiti no dia 8 de março juntamente com a equipe do Domingão do Faustão, Cris Gomes e Renato Cardoso (campeão carioca de futevôlei – 1994), com destino a Porto Príncipe, capital do país. Desde então Athayde vem mandando diariamente para a CUFA relatos do que estão presenciando e as impressões que estão tendo do país.

O objetivo da visita é, entre outras coisas, criar a Liga Haitiana de Basquete de Rua para que a população tenha uma opção de lazer, de exercício da cidadania e de socialização, ajudando-os a melhorar cada vez mais a qualidade de vida no país.

Durante a visita eles também puderam ver como é forte a cultura do Hip Hop entre os jovens, e como os haitianos adoram o Brasil.

“O clima é muito tenso, natural para as condições em que se vive nesse lugar, mas mesmo assim nossos irmãos haitianos são sorridentes com os brasileiros. Portanto, não se trata de mito dizer que somos amados no Haiti, é verdade... Tanto que, apesar do idioma ser o francês e o dialeto ser o créole, muitos deles falam português. É claro que parte desse fato é devida ao contato com as tropas militares que estão ali para garantir a ordem pública em nome da ONU e a pedido do próprio governo do Haiti” – relata Athayde.

No Haiti, como em muitos lugares do Brasil e do mundo, falta o básico, como saneamento, comida, emprego, segurança. A CUFA pretende ajudar a melhorar essa realidade, dar opção para a população e investir no crescimento e na educação das pessoas, assim como já faz no Brasil. Essa iniciativa vai começar pelo esporte, um dos melhores meios de se atrair os jovens e oferecer a eles um futuro melhor.

A CUFA pretende ajudar a mudar a realidade e o futuro desse país oferecendo às pessoas oportunidades.

TEXTO RETIRADO DO BLOG VOLUNTARIOS
www.voluntarioscufa.blogspot.com

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